No dia a dia da love.fútbol, uma das etapas do nosso trabalho é a identificação de comunidades. Na prática, visitamos localidades, conhecemos as pessoas e ouvimos as suas histórias. É comum que em alguns desses lugares a conexão aconteça logo nas primeiras conversas. São o que a gente costuma chamar de “comunidades love.fútbol”.
Read MoreJogamos pra elas porque um dia, em algum lugar, um "não" foi dito a uma menina que quis jogar uma partida de futebol na rua. Porque na seleção dos times, há uma menina que não tem chance ou é a última a ser escolhida. Porque há comunidades, bairros e escolas em que as meninas sequer são consideradas para ocupar um campinho. Porque pouco se sabe sobre a história do futebol feminino (ou sobre o presente, muitas vezes). Porque há lugares, como o Zanzibar, em que muitas mulheres são julgadas como "imorais" por jogar futebol. Porque há quem diga que "futebol não é coisa de mulher". Porque em algum momento, o direito de jogar e se divertir com o futebol foi (ou é) negado a meninas e mulheres.
Read MoreA love.fútbol encontrou com Megan e seu documentário entitulado New Generation Queens: uma história de futebol do Zanzibar enquanto procurava por histórias de impacto para compartilhar. O filme de Megan conta a história do futebol através da perspectiva de um time feminino em um dos lugares mais improváveis: Zanzibar, a parte semi-autônomo da Tanzânia, na costa leste da África, onde o futebol é rei, mas não é para mulheres jogarem. Essa é uma história sobre futebol, mas mais importante, é uma história sobre empoderamento de mulheres e a jornada para desafiar estereótipos consolidados e se expressar livremente. Megan conseguiu um tempo na ocupada agenda para responder algumas perguntas sobre o documentário e o próprio relacionamento com o futebol.
Read MoreEnquanto a Seleção dos Estados Unidos se prepara para enfrentar a Alemanha mais tarde no mata-mata da Copa do Mundo de Futebol Feminino, nós tivemos a chance de entrevistar Tiffany Roberts Sahaydak. Conhecida por ser uma zagueira imbatível e por seu espírito competitivo, Tiffany estreou na seleção com 16 anos e nunca olhou para trás. De ser uma participante do icônico time vencedor da Copa de 1999 a jogar na primeira Liga Feminina totalmente profissional dos EUA, Tiffany foi uma das muitas pioneiras na história do futebol feminino no País a pavimentar o caminho para outras e a correr atrás da paixão pelo esporte. Atualmente treinadora na Flórida, ela se esforça para passar adiante sua experiência e aprendizados para a próxima geração de aspirantes a estrelas do futebol feminino.
Read MoreQual a participação das mulheres no esporte mais popular do Brasil? O que sabemos sobre a história do futebol feminino? Em maio deste ano, o Museu do Futebol abriu uma exposição permanente chamada Visibilidade para o Futebol Feminino, para responder essas perguntas e contar décadas de uma história muitas vezes esquecida. A pesquisadora do Museu do Futebol Aira Bonfim nos conta muito sobre a história do futebol feminino no Brasil e como ela influenciou e influencia até hoje os rumos da modalidade. Aira participou da implantação do Centro de Referência do Futebol em 2011 e tem uma história familiar com o futebol, herdada do avô goleiro, que despertou a curiosidade em praticar o esporte.
Read MoreAline Pellegrino nasceu dois dias antes da semi-final em que o Brasil perdeu para a Itália em 1982, "assistiu" o Mundial da barriga da mãe. Nas palavras dela, ela já nasceu gostando do jogo. O amor pela bola a acompanhou sempre e a levou a uma carreira de 15 anos no esporte, a ser capitã da Seleção Brasileira de Futebol Feminino entre 2005 e 2013, a ser medalhista olímpica e hoje, co-diretora da organização Guerreiras Project, iniciativa internacional que usa o futebol como ferramenta para combater preconceitos de gênero. Nesse papo com a love.fútbol Aline nos fala um pouco do que é ser jogadora de futebol no Brasil, das dificuldades e do seu sonho para a modalidade.
Read MoreMarta,
família é um campinho de várzea. Não tem grama verde para se gabar. Rede, quando não tem grandes furos, é luxo. A marcação de cal some, cabelos brancos surgem. As traves, meio capengas, permanecem de pé mais por crença do que por engenharia. A gente cobra escanteio, corre para cabecear, espera rebote, ataca e defende. Não tem banco de reservas, todo mundo é titular e joga todos os tempos, ainda que se prorrogue algum sofrimento, ainda que haja pênaltis para os de coração forte. Nesse campinho que dorme cedo por não ter refletor, a gente joga aberto. Joga limpo. Joga duro, quando necessário, mas essa não é a regra. O fundamental é que a gente joga junto.
Read MoreSe você gosta de futebol, já se imaginou pelo menos uma vez, jogando em um grande estádio, que tenha recebido nomes importantes do esporte, certo?! Mas quando falamos de atletas mais jovens, que treinam diariamente, isso deixa de ser só uma brincadeira da imaginação e vira sonho.
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