Posts tagged futebol feminino
Numa comunidade do Agreste de PE, mulheres enfrentam preconceitos em nome da paixão pelo futebol.

No dia a dia da love.fútbol, uma das etapas do nosso trabalho é a identificação de comunidades. Na prática, visitamos localidades, conhecemos as pessoas e ouvimos as suas histórias. É comum que em alguns desses lugares a conexão aconteça logo nas primeiras conversas. São o que a gente costuma chamar de “comunidades love.fútbol”.

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Por que jogamos pra elas? Por Larissa Brainer - #JogaPraElas

Jogamos pra elas porque um dia, em algum lugar, um "não" foi dito a uma menina que quis jogar uma partida de futebol na rua. Porque na seleção dos times, há uma menina que não tem chance ou é a última a ser escolhida. Porque há comunidades, bairros e escolas em que as meninas sequer são consideradas para ocupar um campinho. Porque pouco se sabe sobre a história do futebol feminino (ou sobre o presente, muitas vezes). Porque há lugares, como o Zanzibar, em que muitas mulheres são julgadas como "imorais" por jogar futebol. Porque há quem diga que "futebol não é coisa de mulher". Porque em algum momento, o direito de jogar e se divertir com o futebol foi (ou é) negado a meninas e mulheres. 

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love.fútbol #entrevista - Megan Shutzer: "É possível ser mulher, muçulmana e jogadora de futebol" #JogaPraElas

A love.fútbol encontrou com Megan e seu documentário entitulado New Generation Queens: uma história de futebol do Zanzibar enquanto procurava por histórias de impacto para compartilhar. O filme de Megan conta a história do futebol através da perspectiva de um time feminino em um dos lugares mais improváveis: Zanzibar, a parte semi-autônomo da Tanzânia, na costa leste da África, onde o futebol é rei, mas não é para mulheres jogarem. Essa é uma história sobre futebol, mas mais importante, é uma história sobre empoderamento de mulheres e a jornada para desafiar estereótipos consolidados e se expressar livremente. Megan conseguiu um tempo na ocupada agenda para responder algumas perguntas sobre o documentário e o próprio relacionamento com o futebol.

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love.fútbol #entrevista a campeã mundial e medalhista olímpica dos EUA Tiffany Roberts

Enquanto a Seleção dos Estados Unidos se prepara para enfrentar a Alemanha mais tarde no mata-mata da Copa do Mundo de Futebol Feminino, nós tivemos a chance de entrevistar Tiffany Roberts Sahaydak. Conhecida por ser uma zagueira imbatível e por seu espírito competitivo, Tiffany estreou na seleção com 16 anos e nunca olhou para trás. De ser uma participante do icônico time vencedor da Copa de 1999 a jogar na primeira Liga Feminina totalmente profissional dos EUA, Tiffany foi uma das muitas pioneiras na história do futebol feminino no País a pavimentar o caminho para outras e a correr atrás da paixão pelo esporte. Atualmente treinadora na Flórida, ela se esforça para passar adiante sua experiência e aprendizados para a próxima geração de aspirantes a estrelas do futebol feminino.

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#entrevista - Aira Bonfim/Museu do Futebol: "Foram anos de construção de uma ideia equivocada que o esporte não pertencia ao universo feminino" #JogaPraElas

Qual a participação das mulheres no esporte mais popular do Brasil? O que sabemos sobre a história do futebol feminino? Em maio deste ano, o Museu do Futebol abriu uma exposição permanente chamada Visibilidade para o Futebol Feminino, para responder essas perguntas e contar décadas de uma história muitas vezes esquecida. A pesquisadora do Museu do Futebol Aira Bonfim nos conta muito sobre a história do futebol feminino no Brasil e como ela influenciou e influencia até hoje os rumos da modalidade. Aira participou da implantação do Centro de Referência do Futebol em 2011 e tem uma história familiar com o futebol, herdada do avô goleiro, que despertou a curiosidade em praticar o esporte.

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#lovefutbol Entrevista - Aline Pellegrino: "Ser mulher no Brasil e jogar futebol é uma luta diária." #JogaPraElas

Aline Pellegrino nasceu dois dias antes da semi-final em que o Brasil perdeu para a Itália em 1982, "assistiu" o Mundial da barriga da mãe. Nas palavras dela, ela já nasceu gostando do jogo. O amor pela bola a acompanhou sempre e a levou a uma carreira de 15 anos no esporte, a ser capitã da Seleção Brasileira de Futebol Feminino entre 2005 e 2013, a ser medalhista olímpica e hoje, co-diretora da organização Guerreiras Project, iniciativa internacional que usa o futebol como ferramenta para combater preconceitos de gênero. Nesse papo com a love.fútbol Aline nos fala um pouco do que é ser jogadora de futebol no Brasil, das dificuldades e do seu sonho para a modalidade.

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Carta para Marta por Pedrinho Fonseca para #JogaPraElas

Marta,

família é um campinho de várzea. Não tem grama verde para se gabar. Rede, quando não tem grandes furos, é luxo. A marcação de cal some, cabelos brancos surgem. As traves, meio capengas, permanecem de pé mais por crença do que por engenharia. A gente cobra escanteio, corre para cabecear, espera rebote, ataca e defende. Não tem banco de reservas, todo mundo é titular e joga todos os tempos, ainda que se prorrogue algum sofrimento, ainda que haja pênaltis para os de coração forte. Nesse campinho que dorme cedo por não ter refletor, a gente joga aberto. Joga limpo. Joga duro, quando necessário, mas essa não é a regra. O fundamental é que a gente joga junto.

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