Jogamos pra elas porque um dia, em algum lugar, um "não" foi dito a uma menina que quis jogar uma partida de futebol na rua. Porque na seleção dos times, há uma menina que não tem chance ou é a última a ser escolhida. Porque há comunidades, bairros e escolas em que as meninas sequer são consideradas para ocupar um campinho. Porque pouco se sabe sobre a história do futebol feminino (ou sobre o presente, muitas vezes). Porque há lugares, como o Zanzibar, em que muitas mulheres são julgadas como "imorais" por jogar futebol. Porque há quem diga que "futebol não é coisa de mulher". Porque em algum momento, o direito de jogar e se divertir com o futebol foi (ou é) negado a meninas e mulheres.
Read MoreEnquanto a Seleção dos Estados Unidos se prepara para enfrentar a Alemanha mais tarde no mata-mata da Copa do Mundo de Futebol Feminino, nós tivemos a chance de entrevistar Tiffany Roberts Sahaydak. Conhecida por ser uma zagueira imbatível e por seu espírito competitivo, Tiffany estreou na seleção com 16 anos e nunca olhou para trás. De ser uma participante do icônico time vencedor da Copa de 1999 a jogar na primeira Liga Feminina totalmente profissional dos EUA, Tiffany foi uma das muitas pioneiras na história do futebol feminino no País a pavimentar o caminho para outras e a correr atrás da paixão pelo esporte. Atualmente treinadora na Flórida, ela se esforça para passar adiante sua experiência e aprendizados para a próxima geração de aspirantes a estrelas do futebol feminino.
Read More